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sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Aterros sanitários no Estado do Rio iniciam tratamento adequado para chorume

 presidente do Inea, Isaura Frega
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
Núcleo de Imprensa
Rio de Janeiro, 08 de agosto de 2014

Aterros sanitários iniciam tratamento adequado para chorume
Efluentes de quatro unidades deixaram de ser processados na ETE Icaraí

O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) ampliou seus esforços para dar o correto destino aos resíduos urbanos no Estado do Rio. Desde o dia 1º de agosto, os aterros sanitários de Barra Mansa, de Itaboraí, de São Gonçalo e de Seropédica – que recebe lixo da capital e de seis municípios – passaram a fazer o tratamento de seus próprios chorumes. Parte destes efluentes, que são resultantes da degradação de matéria orgânica produzida nos próprios aterros, recebia até então apenas o tratamento primário na ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) Icaraí, em Niterói, e, posteriormente, eram lançados no emissário submarino, na Baía de Guanabara. 

– A ETE Icaraí não recebe mais chorume. A melhor destinação para este tipo de efluente, que tem elevado potencial poluidor, são as estações dimensionadas e construídas para tratá-lo. Desta forma, contribui-se para a melhora na qualidade das águas da Baía de Guanabara – disse a presidente do Inea, Isaura Frega.

A presidente do Inea ressaltou ainda que o tratamento adequado deste poluente nas estações próprias é um importante componente do licenciamento ambiental dos aterros sanitários. A meta do Inea é que todos os aterros tenham estações de tratamento de chorume ou processem o efluente em unidades apropriadas. 

A estação própria de tratamento de chorume do aterro sanitário de Seropédica entrou em operação há 20 dias e tem capacidade para tratar até mil metros cúbicos do poluente por dia. Inicialmente, está processando 300 metros cúbicos, que é a quantidade diária de chorume produzida no local. O aterro faz o tratamento terciário, que é o que há de mais avançado em tecnologia para a adequação deste tipo de efluente. Posteriormente, o material é enviado à ETE Alegria, que apenas descarta o efluente já tratado.

O chorume de São Gonçalo está passando por adequação no próprio aterro, que também tem uma estação com tecnologia para tratamento terciário. Já o aterro de Itaboraí contratou uma empresa especializada em tratamento de efluentes, e o aterro de Barra Mansa está processando o chorume na Sabesp, em São Paulo.

Vinte aterros já foram licenciados

Para cumprimento da política nacional de resíduos sólidos, que exige o encerramento dos lixões em todo o país, o Estado do Rio de Janeiro já finalizou as atividades de 51 dos 70 lixões existentes em território fluminense. Para isso, o Inea licenciou 20 aterros sanitários nos últimos sete anos em todo o estado, que operam em sistema de consórcios municipais.

– Atualmente, o Rio conta com 20 aterros sanitários licenciados, sendo que 17 já em operação e os outros três em vias de entrar. O de São Fidélis, inclusive, já está pronto e deve ser inaugurado nos próximos dias – detalhou Isaura Frega.

Foto divulgação:Daniela Dacorso/O Globo
Fonte:Núcleo de Imprensa do Governo do Estado do Rio de Janeiro

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