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terça-feira, 7 de abril de 2015

Estado do Rio vai construir bases de UPP em regime emergencial

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Segunda-feira, 06 de abril de 2015
Núcleo de Imprensa

Estado vai construir bases de UPP em regime emergencial
Unidades serão erguidas em parceria com Assembleia Legislativa e Prefeitura do Rio

As bases definitivas das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) serão construídas em caráter emergencial pelo Estado, conforme antecipou o governador Luiz Fernando Pezão, nesta segunda-feira (6/4). Pezão criticou a burocracia e disse que, se preciso for, as unidades fixas serão erguidas mesmo sem licença e títulos de propriedade. 

- Há uma burocracia muito grande que precisa ser vencida. Se ficarmos esperando título de propriedade, registro de imóveis, licenças, vamos aguardar pelo resto da vida e o policial continuará trabalhando em condições precárias. Por isso, tomei essa decisão de construir as bases definitivas em caráter emergencial. Se precisar responder a processo, responderei. As obras da Maré já começaram. A Assembleia Legislativa do Rio nos doou R$ 70 milhões para construirmos essas bases. O prefeito Eduardo Paes vai nos ajudar com a construção de pelo menos oito unidades – afirmou Pezão. 

O governador antecipou que anunciará, em breve, uma série de medidas para fortalecer a pacificação no Rio. Uma das estratégias é ampliar a convocação do número de policiais concursados.

- Já integramos à PM mais de 1.100 policiais nos três primeiros meses deste ano. Temos seis mil novos policiais militares concursados em fase de admissão. E se precisar aumentar o número, o faremos para reforçar não somente as UPPs – afirmou Pezão.

O treinamento de policiais é considerado pelo governador fundamental para o sucesso no processo de reocupação do Complexo do Alemão. As ações na comunidade não contarão com o apoio das Forças Armadas que, segundo Pezão, têm agora a missão de atuar nas fronteiras, iniciando o trabalho de segurança para os Jogos Olímpicos de 2016. A reocupação terá reforço dos batalhões de Operações Policiais Especiais (Bope) e de Choque (BPChoque). 

- Estamos no Alemão com patrulhamento reforçado pelo Bope e Choque. Hoje, temos quase 10 mil policiais atuando em comunidades pacificadas. Já capacitamos os PMs do São João e vamos, agora, treinar os soldados do Alemão e de outras comunidades para fazer essa reocupação – disse Pezão.

O governador reforçou a grande contribuição da política de pacificação para a redução de homicídios e também para apreensão de armas e drogas no Rio. 

- As UPPs reduziram as taxas de homicídios. Antes do programa de pacificação, a Divisão de Homicídios não entrava nas comunidades. O trabalho de investigação da Polícia Civil tem sido extraordinário. Antes, as pessoas morriam nestas comunidades e a polícia não podia entrar lá nem para periciar. O tráfico julgava, condenada e matava. Registramos, em fevereiro deste ano, o menor índice de homicídios em toda a série histórica, iniciada há 15 anos. Nunca se apreendeu tantas armas e drogas. A polícia tirou do tráfico 100 fuzis somente nos três primeiros meses do ano. Ninguém pode questionar o sucesso da política de pacificação e a redução de homicídios no Rio – destacou Pezão.

Fonte:Núcleo de Imprensa do Governo do Estado do Rio de Janeiro

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