GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Rio de Janeiro, 11 de março de 2015
Núcleo de Imprensa
Novas ações vão estreitar relação entre a polícia e a população
Formação inclui aulas de mediação, resolução pacífica de conflitos e história das comunidades
O Estado vai implantar novas ações para estreitar relações entre policiais e moradores de comunidades pacificadas. Entre as iniciativas que serão colocadas em prática ainda este mês, estão aulas sobre a história das comunidades, mudanças na abordagem do patrulhamento escolar, projetos voltados para jovens, além de policiamento orientado para a resolução de problemas.
Sessenta policiais que atuam nas Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) do Santa Marta, Cerro-Corá, Vidigal, Andaraí, Formiga, Borel, Caju, Adeus e Baiana, Mangueirinha e Escondidinho e Prazeres passarão por curso de capacitação de 40 horas, que inclui disciplinas como mediação e resolução pacífica de conflitos, história das comunidades, entre outras.
Além disso, crianças e jovens serão beneficiados com os programas Fala tu e UPP Mirim. O primeiro consiste em encontros entre jovens da comunidade e policiais para discussão de temas relacionados à cidadania. Já no UPP Mirim, PMs darão aulas de esportes e orientação social às crianças.
- Queremos envolver nossos homens ainda mais com a comunidade onde trabalham - disse o assessor da Polícia de Proximidade, major Leonardo Nogueira.
Assim como já acontece nos conselhos de gestão comunitária, presentes em bairros e comunidades, algumas UPPs passam a contar com equipes treinadas com o método americano IARA, que privilegia a análise e a resolução das questões.
Conhecendo a Maré
Antes de começarem a atuar no Complexo da Maré, os policiais da UPP que será instalada na região serão os primeiros a passar pelo curso de Formação de Efetivos de Agentes Públicos em Áreas de UPP. Ministrado pelo programa Rio + Social, do Instituto Pereira Passos, o projeto vai oferecer conteúdos de cartografia, censitário, sócio-histórico e socioeconômico. Serão 36 horas de carga horária, em turmas com 25 alunos cada.
- Foi identificada a necessidade de agentes públicos e policiais conhecerem os territórios onde atuam, colaborando para a implantação da polícia de proximidade. As comunidades são diferentes umas das outras. A ideia é contextualizar o policial dentro do território onde vai trabalhar - disse o coordenador do Rio + Social, Pedro Veiga.
Nenhum comentário:
Postar um comentário