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quarta-feira, 20 de abril de 2016

Governo do Rio elabora inventário florestal

Governo do Rio elabora inventário florestal
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Rio de Janeiro, 20 de abril de 2016
Núcleo de Imprensa

Governo do Rio elabora inventário florestal
Estudo da Secretaria do Ambiente reúne 904 espécies endêmicas

Com o objetivo de conservar plantas ameaçadas de extinção, a Secretaria do Ambiente elaborou o Inventário Florestal do Estado do Rio de Janeiro. O primeiro resultado do projeto – um levantamento das espécies endêmicas, exemplares que só vivem em uma determinada região geográfica – foi apresentado pelo Governo do Estado e o Jardim Botânico, órgão parceiro da iniciativa. O inventário vai servir de base para a criação de ações para a conservação da Mata Atlântica e seus ecossistemas no território estadual. Ao todo, foram encontradas 904 espécies endêmicas, sendo que 53% possuem algum grau de ameaça.

“É um trabalho pioneiro de avaliação das espécies endêmicas do estado. Este levantamento servirá como instrumento de formação da nossa política de conservação, de acompanhamento e de fiscalização”, explicou o secretário do Ambiente, André Corrêa.

Trabalho de campo

Segundo Telmo Borges Silveira Filho, coordenador do Inventário Florestal do Estado do Rio, o trabalho de campo para a realização do inventário vem sendo realizado desde 2013.

“Foram mais de 260 pontos visitados, em 79 municípios fluminenses. Foram analisadas 40 mil árvores e arbustos, com mais de 80 pessoas envolvidas diretamente no trabalho. Não se fazia um inventário analisando toda a flora do estado desde a década de 80”, contou Telmo.

Levantamento é realizado por profissionais de diversas áreas

O levantamento foi feito por profissionais das áreas de Engenharia Florestal e Biologia, que, divididos em equipes, percorreram o estado realizando medições e coletas de solo, folhas, caule e tronco de árvores e de plantas em todo o Estado do Rio de Janeiro para análise no Jardim Botânico. O objetivo foi identificar as espécies da flora e em quais locais elas foram encontradas. Aspectos socioambientais também foram abordados, a partir de entrevistas com moradores do entorno das regiões avaliadas.

Esta foi a primeira vez que os pesquisadores contaram com equipamento de alta tecnologia para realizar o trabalho. Além de receberem tablets, foi criado um aplicativo onde os dados coletados eram armazenados em formulários. As ferramentas garantem mais rapidez, precisão e agilidade para transmitir as informações. Os aparelhos contam com mapas e guias de apoio que facilitavam o deslocamento no campo.

Fotos: Divulgação
Fonte:Núcleo de Imprensa do Governo do Estado do Rio de Janeiro

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