Sucesso absoluto consagra 1º Grito Rock Teresópolis
Teresópolis, 1º de abril de 2014 - De crianças de colo a sessentões... Do pop ao death metal... Muito agito, vibração e música em clima total de paz. Três dias de festival, 22 bandas no palco e centenas de pessoas satisfeitas fizeram do 1º Grito Rock Teresópolis um sucesso absoluto. Promovido pela Prefeitura de Teresópolis, através da Secretaria de Cultura, em parceria com o Fora do Eixo, o festival movimentou o anfiteatro da Casa de Cultura Adolpho Bloch entre os dias 28, 29 e 30 de março e deixou gostinho de quero mais.
O evento seguiu os moldes do Grito Rock Mundo, festival colaborativo e integrado, idealizado pela rede Fora do Eixo e realizado desde 2003 na época próxima ao carnaval. Participando pela primeira vez do evento, Teresópolis teve sua estreia mais do que bem sucedida. No palco, 22 bandas de rock se apresentaram, sendo 14 de Teresópolis e ainda do Rio de Janeiro, Petrópolis, Nova Friburgo e São Gonçalo. E ao fim de cada show, o que se via era o sorriso de satisfação no público e nos artistas.
“Um evento família, alegre, em paz e aproveitando este espaço maravilhoso da nossa Casa. O Grito Rock é motivo de comemoração para todos nós da Secretaria de Cultura. Toda a equipe se envolveu na organização e colaborou para que o festival tivesse o sucesso que teve. Valeu a pena o esforço, pois, ao fim, o festival foi aprovadíssimo. Nenhuma ocorrência policial foi registrada e tudo ocorreu com segurança e diversão para todos. Tivemos a oportunidade de conhecer o trabalho que os músicos de Teresópolis vêm fazendo, assim como as bandas convidadas, todos com grande talento e qualidade. Parabéns ao público, aos músicos e a todos que contribuíram para este sucesso. Que o Grito Rock de 2015 seja ainda melhor”, comemorou o secretário de Cultura, Wanderley Peres.
Com coordenação do subsecretário de Cultura, Arnaldo Almeida, o festival começou na sexta, 28, e reuniu ao longo de três dias as mais diversas vertentes do rock, como pop, hard core, death metal, rap, metalcore, reggae e ska. Sucessos antigos consagrados, canções mais recentes e muitos trabalhos autorais fizeram o repertório.
No primeiro dia, 28, se apresentaram as bandas Código, Vintage, Stone in Head, Lúpulos e Maltados e, finalizando a noite, a banda Blanchez, que encerrou o show com muitos pedidos de bis.
No sábado, 29, segundo dia de festival, se apresentaram as bandas Arthur Moreira Band, Bogotah, Hell Oh!, Distorcism, Jahguasoul, Redquarter, Vulture Wings e, por último, o Projeto 11:11, liderado por ninguém menos que Tchello, baixista da banda Detonautas. O show da banda carioca trouxe a Teresópolis a atriz Paloma Duarte, que curtiu o evento com simplicidade e simpatia. “Vim especialmente para ver o Projeto 11:11. Mas, confesso. Tudo aqui está incrível”, comentou a atriz.
Finalmente no domingo, 30 de março, foi a vez do rock pesado com as bandas ADL, Motor Riff, Six Seven Hate, Sob Efeito, Último Sopro, Nunca se Renda, Sob Cerco, Controle e Ágona, de Petrópolis, que encerrou o 1º Grito Rock com chave de ouro e muita vibração.
Para garantir o conforto dos participantes e do público, os shows foram realizados em palco de 12m x 8m no anfiteatro da Casa de Cultura, incluindo moderna estrutura de som e iluminação. O evento teve ainda praça de alimentação montada na Praça Juscelino Kubitschek, banheiros químicos e estandes para as bandas comercializarem produtos, como CDs e camisetas.
Músicos festejam
As 22 bandas participantes saíram do evento mais do que satisfeitas. Maior estrela do festival, o baixista da banda Detonautas, Tchello, ficou satisfeito em participar do Grito Rock com sua outra banda, o Projeto 11:11. “É importantíssimo que eventos artísticos de todas as modalidades sejam realizados nas cidades do interior, incentivando a arte. Existem muitos talentos espalhados por nosso estado, à espera da descoberta, da oportunidade. E um festival como este, além de possibilitar que os artistas mostrem seu trabalho, enriquece a cultura do país e permite que as pessoas não desistam de seus sonhos. Parabéns à Secretaria de Cultura pelo evento”, disse o baixista.
Claudio Mesquita, da Jahguasoul, também era só sorrisos. “Foi muito bom ter um palco como este para que as bandas de Teresópolis pudessem mostrar seu trabalho. Todos nós, sem dúvida, só temos a agradecer à Secretaria de Cultura pela oportunidade”, elogiou. Rafael Ferraz, da Ágora, destacou os estandes destinados à comercialização de produtos. “Ótima ideia. Fizemos questão de aproveitar e expor. É uma forma de mostrar nossa marca, fazer nosso nome e sempre traz resultados positivos”, comentou.
Única mulher a subir ao palco do evento, a vocalista da banda Blanchez, Rachel Claussen, ficou realizada. “O que aconteceu nesses três dias foi mágico! Muito rock 'n roll, de todos os tipos, para todos os gostos. Quando subi ao palco e olhei todas aquelas pessoas, me emocionei. Só temos a agradecer a iniciativa da Prefeitura em ceder esse espaço para que os artistas pudessem mostrar seu trabalho, e ao secretário de Cultura e sua equipe pela organização e qualidade do evento”, comentou Rachel. “Fiquei orgulhosa por participar e mostrar a força da mulher no rock. Em nome da banda Blanchez, quero agradecer a todas as pessoas que compareceram no festival, todas as pessoas que vibraram, todas as pessoas que se fizeram presentes, todos os elogios. Foi maravilhoso!”, acrescentou.
Público vibra e aplaude
Entre as centenas de pessoas presentes ao 1º Grito Rock Teresópolis, e das mais variadas idades, os sentimentos eram os mesmos: satisfação, alegria, elogios... “Eu me surpreendi. Confesso que estava esperando algo mais simples. Mas fiquei encantada com o resultado”, elogiou Carolina Nogueira, de apenas 18 anos. O músico Lino Bezerra, da Comadre Dávilla, foi outro que aplaudiu. “Nota 10. Evento bem organizado, com ótima estrutura, sem brigas, que trouxe famílias inteiras e ainda gerou empregos. Isso sem falar nas bandas, todas ótimas e que atraíram um público enorme. Estive nos três dias do Grito Rock e adorei. A Cultura está de parabéns pelo evento”, avaliou.
Professor de história, Samuel Alves destacou a utilização do anfiteatro para o evento. “Este espaço é incrível. Precisa mesmo ser muito aproveitado. E o anfiteatro ficou perfeito para o Grito Rock. Excelente iniciativa”, comentou. Mesma opinião teve o ex-músico Paulo Gallo. “Eu toquei em uma das primeiras bandas de Teresópolis, em 1977. Adoro rock e vim aqui especialmente para prestigiar o evento. Excelente local, ótima estrutura. Tudo muito bem bolado. Perfeito”, disse Paulo, ao lado da esposa Solange Costa.
Texto: Geórgia Jahara
Fotos: Roberto Ferreira
Fonte:Assessoria de Comunicação de Teresópolis
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