Teresópolis, 27 de novembro de 2012 - Mais de 200 mil pessoas participaram da passeata “Veta, Dilma. Contra a injustiça. Em defesa do Rio” nesta segunda-feira, 26, no centro do Rio de Janeiro. Uma comitiva de Teresópolis, comandada pelo Prefeito Arlei, secretários municipais e assessores, além de dois ônibus e vários veículos, marcou presença no movimento, encabeçado pelo Governo do Estado e que pede à presidente da República que não sancione o projeto de lei que muda a distribuição dos royalties do petróleo.
A manifestação, que reuniu políticos, artistas de renome nacional e a população, é contra o projeto de lei 2.565, que prevê a redistribuição dos royalties do petróleo. A estimativa é que se for sancionada, a lei fará com que o Estado do Rio perca, já em 2013, R$ 3,4 bilhões em receita com royalties e participações especiais na exploração de petróleo. Até 2020, calcula-se que a perda acumulada chegue a R$ 77 bilhões.
Arlei esteve presente ao lado do Governador Sérgio Cabral, do vice Luiz Fernando Pezão, do Prefeito do Rio, Eduardo Paes, além do presidente do PMDB-RJ, Jorge Picciani, deputados, senadores e prefeitos de outras cidades do interior. O presidente do PMDB Teresópolis e Secretário Municipal de Governo José Carlos Cunha, também esteve na passeata.
“Participamos deste movimento, em nome de todos os teresopolitanos, em apoio ao Estado do Rio de Janeiro, que não pode perder a receita dos royalties. O povo de nosso estado não merece este sofrimento e a paralisação de tantas obras e projetos que estão em andamento. Temos certeza que a Presidente Dilma, com toda sua sensibilidade, irá vetar este projeto de lei”, afirmou Arlei.
Manifesto em defesa do Rio
Ao lado do Governador Sérgio Cabral e de outros políticos, a cantora Alcione cantou o Hino Nacional, no palco montado em frente à Câmara de Vereadores, na Cinelândia. A cantora Fernanda Abreu subiu ao palco para ler o Manifesto em Defesa do Rio. O texto pede para a presidente Dilma vetar o projeto. O documento afirma que “o projeto que redistribui os royalties viola o pacto federativo e cria uma guerra sem vencedores”.
O manifesto destacou que o “Rio atualmente vive um momento singular de desenvolvimento econômico após décadas de estagnação (...). Sem os recursos dos royalties, projetos importantes ficarão comprometidos”.
Manifestantes com o rosto pintado de azul e branco, as cores da bandeira do Rio de Janeiro, lotaram a Avenida Rio Branco. Muitos dos participantes vieram de cidades da Baixada Fluminense e do interior do estado, principalmente de Campos dos Goytacazes, Macaé e Quissamã, cidades que recebem grande parcela dos royalties.
Fotos – crédito para Davi Almada
Fonte:Assessoria de Comunicação de Teresópolis
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