Estado concede licença para a Prefeitura tratar lixo hospitalar e reciclar entulho de obra no aterro sanitário
Teresópolis, 4 de março de 2013 – Será publicada nos próximos dias, no Diário Oficial do Estado, licença com validade até fevereiro de 2014, concedida pelo INEA (Instituto Estadual do Ambiente) à Prefeitura de Teresópolis, para a implantação da segunda fase do Complexo de Tratamento e Destinação Final de Resíduos Sólidos consorciado do Município.
Esta etapa abrange a instalação de uma unidade de tratamento dos resíduos descartados pelos serviços de saúde, a implantação de uma unidade de beneficiamento de resíduos da construção civil e a adequação da unidade de triagem para unidade de apoio à coleta seletiva.
Inclui também a destinação de vários equipamentos ao aterro sanitário, como autoclave, que desinfecta os resíduos hospitalares a vácuo e a vapor, transformando-os em material comum que pode ser direcionado para descarte no aterro sanitário junto com os demais detritos, além de máquina que separa todo o entulho de obra para reaproveitamento.
“Com a liberação da licença, a Secretaria Estadual de Obras poderá realizar licitação para contratar uma empresa responsável pela implantação desses serviços. A gestão do aterro sanitário continuará sob a responsabilidade da Prefeitura. Também será construído um galpão, com todos os equipamentos necessários para a coleta seletiva de lixo”, explica o Subsecretário de Meio Ambiente e Defesa Civil, André de Mello. Implantada em 2010, atualmente a coleta seletiva solidária é feita em 25 bairros, na cidade e no interior.
Instalado numa área de 115 mil metros quadrados no km 75,5 da Estrada Rio-Bahia, no bairro Prata, o Aterro Sanitário tem capacidade para absorver as cerca de 140 toneladas/dia de detritos produzidos por Teresópolis, mais as cerca de 10 toneladas/dia produzidas pelos municípios de São José do Vale do Rio Preto, Carmo e Sumidouro. A proposta do aterro consorciado é do Governo do Estado, dentro do Pacto pelo Saneamento, criado para erradicar os lixões no Rio de Janeiro e levar coleta e tratamento de esgotos a 80% da população num prazo de dez anos.
Foto crédito Jeferson Hermida
Fonte:Assessoria de Comunicação de Teresópolis
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