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quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Bibliotecas Parque têm acervo exclusivo para portadores de deficiência no Rio

Bibliotecas Parque do Estado oferecem acervo especial para portadores de deficiência_André Gomes de Melo
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Rio de Janeiro, 03 de setembro de 2014
Núcleo de Imprensa

Bibliotecas Parque têm acervo exclusivo para portadores de deficiência

Setor Leitores Especiais inclui publicações em braille, audiolivros e modernos equipamentos

As Bibliotecas Parque estaduais do centro do Rio, Manguinhos, Rocinha e Niterói oferecem acervo especial a deficientes visuais e pessoas com baixa visão e deficiências motoras, dando mais autonomia em tarefas como ler, escrever e desenhar. Os espaços culturais do Estado contam com o setor Leitores Especiais, que inclui publicações em braille, audiolivros, equipamento que converte a linguagem braille em áudio, e máquina que reproduz escrita e desenho em alto relevo.

– As Bibliotecas Parque do Rio de Janeiro seguem um dos principais eixos do Plano Nacional do Livro e Leitura, que é a democratização do acesso ao livro e à leitura – afirmou a superintendente da Leitura e do Conhecimento da Secretaria de Cultura, Vera Schroeder.

Os setores Leitores Especiais foram estruturados em conversas com profissionais de instituições como o Instituto Benjamin Constant. Apenas na Biblioteca Parque Estadual, foram investidos cerca de R$ 228.900 no local, que conta ainda com duas atendentes e duas salas de leitura, onde é possível ouvir histórias contadas por acompanhantes ‘ledores’.

Na biblioteca do Centro, os visitantes têm acesso a equipamentos como a máquina que vira a página de livros, facilitando a leitura para pessoas sem mobilidade nos braços; projetor de aumento/ lupa para usuários com baixa visão e daltônicos; máquina que reproduz escrita e desenho em alto relevo; impressora em braille; equipamento que converte livro em áudio; sistema de computador para uso exclusivo de deficientes visuais; além de acervo em braille e audiolivros.

Já os espaços de Manguinhos e Rocinha contam com acervo em braille e audiolivros. A Biblioteca de Niterói também tem um sistema de computador para uso exclusivo de deficientes visuais, além de publicações em braille e equipamento que converte texto em áudio.

– Muitos ficam impressionados quando chegam na biblioteca do Centro. Queremos atender cada vez mais pessoas neste setor. Consultamos centros de referência para deficientes visuais e pessoas com baixa visão. Temos equipamentos muito interessantes como um projetor de aumento, que chamamos de lupa, para usuários com baixa visão e daltônicos – explicou Laura Proto, gerente de Desenvolvimento do Instituto de Desenvolvimento e Gestão, organização responsável pela coordenação das Bibliotecas Parque.
Maria Beatriz usa um equipamento que converte a linguagem braile em áudio_André Gomes de Melo

Acessibilidade e inclusão

Na Biblioteca Parque Estadual, Maria Beatriz de Sousa, de 61 anos, usa um equipamento que converte a linguagem braille em áudio para ler os livros do acervo disponível no setor. A máquina é uma das favoritas da ex-profissional do ramo editorial, que perdeu a visão há oito anos.

– É um grande ganho termos uma biblioteca como esta, que oferece aos deficientes visuais equipamentos modernos – disse Maria Beatriz.

Moradora de Bangu, Ana Vitória Soares, de 13 anos, também frequenta a Biblioteca Parque do Centro.

– Adoro ler e já peguei muitos livros em braille na biblioteca estadual. Acho importante ter um setor para deficientes visuais, porque não é muito comum – afirmou Ana Vitória.

Com baixa visão, Emerson Pinto Silva, de 33 anos, também recorre ao setor Leitores Especiais. Para ele, o espaço ajuda a incluir pessoas no universo da literatura.

– Como ainda tenho dificuldades de ler em braille, utilizo o ‘scanner falado’, uma máquina que dita as palavras. Acho a biblioteca um lugar muito agradável – disse Emerson.
Visitantes têm acesso a equipamentos como a máquina que vira a página de livros_André Gomes de Melo

Fotos: André Gomes de Melo
Fonte:Núcleo de Imprensa do Governo do Estado do Rio de Janeiro

Um comentário:

  1. Maravilhoso. O Projeto da Biblioteca poderia ser disponibilizado para difundirmos esta prática. :)

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