Governo do Estado do Rio de Janeiro
Rio de Janeiro, 12 de janeiro de 2015
Núcleo de Imprensa
Arco Metropolitano fomenta investimentos no estado
Multinacionais elegeram regiões no entorno do empreendimento para instalar unidades
Atraídas pela localização estratégica do Arco Metropolitano, que concentra regiões com baixa densidade demográfica, grandes espaços livres e facilidade logística no escoamento da produção, e por incentivos fiscais concedidos pelo Governo do Estado, empresas como Bunge, Procter & Gamble (P&G), Piraquê, Rolls Royce e Coca-Cola estarão, em breve, ocupando áreas que permeiam o empreendimento. Os projetos reúnem, juntos, investimentos de cerca de R$ 2 bilhões e geração de mais de 5 mil empregos diretos.
Ainda este ano, os municípios de Seropédica e Queimados vão ganhar, respectivamente, fábricas da P&G, multinacional de bens de consumo, e da Piraquê, indústria de biscoitos e massas. Com investimentos de R$ 350 milhões, o projeto da P&G vai beneficiar diretamente cerca de 600 trabalhadores. Já a fábrica da Piraquê recebeu investimento de R$ 100 milhões e deve gerar 500 empregos. A empresa foi beneficiada pela Lei 5.636, que reduz o ICMS de 19% para 2% em municípios incentivados.
Em fase de implantação em Duque de Caxias, a nova fábrica da Coca-Cola reúne investimentos de R$ 1 bilhão e previsão de empregar 2.280 trabalhadores. A empresa foi enquadrada no Decreto 39.784, que concede crédito presumido no valor de 6% do faturamento incremental. Gigante multinacional da área de agronegócios e alimentos, a Bunge pretende investir R$ 500 milhões em um novo moinho em Duque de Caxias, cujo projeto está em aprovação na Prefeitura do município. A unidade deve gerar cerca de 300 empregos diretos.
Os investimentos concentrados nas regiões por onde passa o Arco Metropolitano não param. A expectativa é de que até 2017 nove municípios da Região Metropolitana do Rio – Itaguaí, Paracambi, São João de Meriti, Belford Roxo, Duque de Caxias, Japeri, Nova Iguaçu, Seropédica e Queimados – recebam, ao todo, 58 empresas. Segundo a Companhia de Desenvolvimento Industrial (Codin), esses projetos totalizam R$ 3,51 bilhões em investimentos, além de gerar 14 mil postos de trabalho.
- O Arco Metropolitano impulsiona fortemente a implantação de novos condomínios logísticos, que reúnem empresas de diversos setores, de transportadoras a centros de distribuição e indústrias. Trata-se de uma tendência hoje e para os próximos anos, que vai gerar polos de desenvolvimento regionais nas áreas do entorno. O Global Logistic Properties, por exemplo, contíguo ao distrito industrial da Codin em Xerém, prevê investimentos de R$ 900 milhões e criação de 4 mil empregos. Queimados também já conta com vários empreendimentos do gênero - afirmou a presidente da Codin, Conceição Ribeiro.
Novos distritos industriais
A Secretaria de Desenvolvimento Econômico coordena um grupo que visa identificar áreas em potencial para a instalação de novos distritos industriais. Com o apoio das administrações municipais, a Codin já recebeu a indicação de áreas num total de 58 quilômetros quadrados ao longo do Arco.
A avaliação técnica indicará que áreas poderão ser disponibilizadas para novos empreendimentos em curto, médio e longo prazos. Entre as oportunidades mais avançadas para novos distritos industriais está a área de 4 milhões de metros quadrados em Duque de Caxias, que será destinada à criação de um polo de navipeças. Caxias foi o município que apresentou maior volume de áreas potenciais para a criação de novos distritos industriais, um total de 26 milhões de metros quadrados.
- É evidente que o Arco Metropolitano traz vantagens logísticas espetaculares para o Rio. A obra contribui diretamente para a atração de investimentos importantes para o desenvolvimento da região, ao ligar porto, ferrovia e rodovia. O Arco Metropolitano é a nova fronteira de desenvolvimento do Brasil - disse o secretário de Desenvolvimento Econômico, Julio Bueno.
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