Governo do Estado do Rio de Janeiro
Rio de Janeiro, 15 de janeiro de 2015
Núcleo de Imprensa
Cedae restaura prédios históricos para ampliar atendimento à população - Espaços passam a receber novas atividades após processo de recuperação
Para preservar a memória da arquitetura do Rio de Janeiro e ampliar o atendimento à população, a Cedae restaurou três imóveis centenários. A Elevatória Usina 30 de Abril, na Tijuca; uma casa do século XIX, na Rua Amoroso Lima, no Centro; e o prédio da antiga Inspeção Geral de Obras Públicas da Capital, na Cruz Vermelha, foram contemplados por um minucioso processo de recuperação e agora passam a receber novas atividades.
Desativado desde a década de 1960 com a entrada em operação do Sistema Guandu, a antiga Elevatória Usina 30 de Abril foi totalmente reformada por funcionários da própria Cedae, um investimento de cerca de R$ 2 milhões. Reinaugurado em dezembro, o espaço agora funciona como agência. A antiga Elevatória recalcava água da primeira Linha Adutora de Ferro Fundido do Sistema Acari para a Caixa Nova da Tijuca, que abastecia todo o bairro. O prédio foi tombado pelo município do Rio de Janeiro em maio de 2008.
Outro imóvel recuperado foi o edifício da antiga Inspeção Geral de Obras Públicas da Capital, que abrigará o futuro Centro Cultural Casa das Águas. A construção do século XIX teve a fachada restaurada e recebeu novas instalações elétricas, hidráulicas, de esgoto e de ar-condicionado, escadas, além de elevadores para serem usados pelo público. O espaço de três mil metros quadrados, distribuídos em três andares, vai contar com exposições permanentes e temporárias, atividades educativas e lúdicas, centros de estudos e pesquisas sobre as perspectivas históricas, culturais e socioambientais em relação à água.
Já a obra no imóvel da Rua Amoroso Lima, construído em 1888, também teve o objetivo de contribuir para a revitalização da área da Cidade Nova. Finalizada em 2009, a restauração foi direcionada para garantir acessibilidade, com a instalação de rampas e sanitários adaptados. Atualmente, no local, funciona uma agência de atendimento da Cedae. No anexo, o prédio de dois pavimentos resguarda o modelo arquitetônico da antiga elevatória do Mangue.
Foto: Divulgação
Fonte:Núcleo de Imprensa do Governo do Estado do Rio de Janeiro
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