GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Rio de Janeiro, 3 de junho de 2015
Núcleo de Imprensa
Campanha de vacinação contra gripe termina nesta sexta-feira
A meta estipulada pelo ministério da Saúde é que 80% do público-alvo seja imunizado. A cobertura vacinal em todo o estado está em 66,39%
A poucos dias do fim da Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe, 66,39% do público-alvo do Estado do Rio de Janeiro se vacinou, após a prorrogação do prazo. Dentro deste grupo prioritário, gestantes e crianças (de 6 meses a 5 anos), foram os que menos se vacinaram, respectivamente com 55,9% e 58,58% de cobertura vacinal. Até sexta-feira (05), último dia da campanha, a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro espera conseguir cumprir a meta do Ministério da Saúde de imunizar 80% dos grupos prioritários no Rio de Janeiro, o que representa aproximadamente 4,1 milhões de pessoas. No entanto, a Secretaria de Estado de Saúde recomenda que os municípios que não conseguirem atingir a meta sigam vacinando a população.
Ao todo, 1.500 postos de saúde nos 92 municípios em todo estado do RJ estão atuando para garantir a imunização. A vacina é capaz de imunizar contra os três subtipos de vírus da gripe que mais circularam no último inverno: A/H1N1 (gripe suína); A/H3N2 e influenza B. O funcionamento dos postos de saúde na sexta-feira (5/6) ficará a critério das secretarias municipais de Saúde.
Menor cobertura - No estado do Rio, a Região do Noroeste Fluminense - formada pelos municípios de Aperibé, Italva, Porciúncula, Itaperuna, Bom Jesus do Itabapoana, Natividade, Laje de Muriaé, Cambuci, Miracema e Itaocara – apresenta a menor cobertura para gripe: menos de 58% do público-alvo se vacinou.
- A vacina é forma mais eficiente de se proteger contra gripe, doença simples, mas que pode evoluir para casos mais graves. Esta é uma importante ação de prevenção, a população precisa se conscientizar sobre a importância de comparecer aos postos de saúde - ressaltou Felipe Peixoto, secretário de Estado de Saúde.
Neste ano, a campanha nacional do Ministério da Saúde recebeu o slogan “Contra a gripe, seu escudo é avacinação”. O grupo prioritário é formado por pessoas com 60 anos ou mais, crianças entre seis meses e cinco anos, indígenas, gestantes, mulheres com até 45 dias do parto, população carcerária, profissionais de saúde e profissionais que atuam no sistema prisional, além de doentes crônicos.
- A cobertura abaixo da meta demonstra que há uma parcela significativa da população desprotegida, com maior risco de adoecimento. Nossa recomendação é que essas pessoas busquem os postos de saúde para se vacinar. Recomendamos que as prefeituras mantenham as vacinas em seus postos de saúde até que atinjam a meta de vacinação - explicou o Subsecretário de Vigilância em Saúde, Alexandre Chieppe.
Campanha de 2014 - Em 2014, o estado do Rio de Janeiro atingiu 83,98% de cobertura vacinal, ultrapassando a meta do Ministério.
Contraindicação - As únicas contraindicações são a alergia aos componentes da vacina, principalmente à proteína do ovo, e os portadores de doenças neurológicas em atividade. Vale ressaltar que pessoas que podem comer ovo frito, pão, bolo ou macarrão não têm essa alergia. Quem estiver com gripe ou apresentado estado febril ou sintomas de dengue, o recomendado é esperar melhorar, para depois se vacinar. O imunizante deve ser tomado todos os anos. A escolha pelo período do outono para a aplicação é estratégica, pois a vacina precisa de duas semanas para induzir alguma proteção e de quatro a seis semanas para que a máxima proteção seja alcançada. Como o inverno é período de maior circulação do vírus, tomando a vacina no outono garante-se máxima proteção no período de maior circulação do vírus.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a vacinação é a forma mais eficaz para prevenir a gripe e suas complicações. Provocada pelo vírus Influenza, a gripe ataca todos os anos entre 10 e 20% da população do planeta – algo em torno de 600 milhões de pessoas. Se não for tratada, pode gerar complicações que provocam entre 250 mil e 500 mil mortes por ano e milhões de internações. As complicações mais comuns são pneumonia, infecção no ouvido (otite) e inflamação nos brônquios (bronquite).
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