GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Rio de Janeiro, 3 de junho de 2015
Núcleo de Imprensa
Pezão assina decreto que determina área de estudo para criação dos primeiros Refúgios da Vida Silvestre estaduais
Governo também lança versão revista e ampliada do Atlas das Unidades de Conservação do Rio de Janeiro
O governador Luiz Fernando Pezão assina nesta quarta-feira (3/6), às 10h, no Palácio Guanabara, o decreto que determina a área de estudo para criação dos primeiros Refúgios da Vida Silvestre (RVS) estaduais, situados nas margens do Rio Paraíba do Sul e afluentes. Os refúgios vão permitir a preservação de espécies ameaçadas e contribuir para a segurança hídrica do estado, que depende do Paraíba do Sul para o abastecimento de água de grande parte da população, incluindo a Região Metropolitana.
Durante a solenidade, o secretário estadual do Ambiente, André Corrêa, vai firmar Termo de Cooperação com o SOS Mata Atlântica, para a restauração florestal na região do Médio Paraíba e a elaboração de estudos técnicos para delimitação das áreas mais adequadas para a criação dos refúgios.
O estudo preliminar do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) estabelece que a área de estudo abrange 13 municípios do Médio Paraíba, a maioria dos quais não conta com unidades de conservação em seus limites: Três Rios, Paraíba do Sul, Rio das Flores, Vassouras, Valença, Barra do Piraí, Pinheiral, Volta Redonda, Barra Mansa, Quatis, Porto Real, Resende e Itatiaia.
Os Refúgios da Vida Silvestre do Paraíba do Sul serão fundamentais para a preservação e reprodução de espécies ameaçadas de extinção, como o cágado-do-paraíba (Mesoclemmys hogei) e o surubim-do-paraíba (Steindachneridion parahybae). As duas espécies constam de listas vermelhas da União Mundial para a Conservação da Natureza (IUCN), do Ministério do Meio Ambiente e do governo estadual.
Atlas das Unidades de Conservação do Estado do Rio
Na ocasião acontece também o lançamento da edição revista e ampliada do Atlas das Unidades de Conservação do Estado do Rio. Em versão bilíngue, com 172 páginas, a publicação reúne dados e mapas georreferenciados de todas as unidades de conservação estaduais e federais, atualizando as informações da primeira edição, lançada em 2000.
Na última década, o governo estadual mais do que dobrou a superfície protegida. Em 2006, as 27 unidades de conservação estaduais totalizavam 120 mil hectares.
Atualmente, existem 33 unidades estaduais, num total de 450 mil hectares de florestas, que abrangem restingas, manguezais e praias. As unidades de conservação federais protegem outros 950 mil hectares. Somadas às unidades municipais, que somam 100 mil hectares, o estado conta com 34% do seu território sob proteção.
Nenhum comentário:
Postar um comentário