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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Festival de Artes de Teresópolis 2012: sucesso total

Harpista do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Cristina Braga emociona público com seus acordes
 Sucesso absoluto no Festival de Artes de Teresópolis



Teresópolis, 17 de setembro de 2012 - Com uma plateia lotada e muitas gargalhadas, o Coletivo Riso da Serra encerrou na tarde do último domingo, 16, o Festival de Artes de Teresópolis. Realizado entre os dias 11 e 16 de setembro, o festival trouxe a Teresópolis importantes artistas do cenário cultural nacional, além de prestigiar os artistas locais, proporcionado ao público seis dias de atrações de qualidade, que conquistaram o coração do teresopolitano.

“Um sucesso absoluto em todos os sentidos. Um festival com atrações de qualidade, para todos os gostos e idades, com caráter ainda de capacitação, e que agradou e muito a população. Toda a programação foi prestigiada pelo público, fosse para participar efetivamente ou apenas assistir, deixando clara a veia artística e cultural do teresopolitano. Para nós, que atuamos em parceria com a Água Grande na realização deste grande evento, o sentimento é de completa comemoração. Não poderia ter sido melhor”, analisa o Secretário de Cultura, Ronaldo Fialho.
O Baú que Conta e Canta viajou pelo maravilhoso mundo da fantasia
“Estou emocionada. Teresópolis merece espetáculos como os que têm acontecido neste festival. Hoje tô aqui numa boa assistindo essa qualidade de música e voz maravilhosas, sentada e sem pagar nada”, falou a professora Nanci Lopes  Ferreira Gullar, um dos maiores poetas brasileiros de todos os tempos, também esteve presente ao festivalEntre as atividades do festival, oficina de pintura na Casa de Cultura
 Promovido pela Água Grande Projetos e Realizações, em parceria com a Prefeitura, através da Secretaria de Cultura, e patrocínio do Governo do Estado do Rio e da CEG – Companhia de Gás do Rio de Janeiro, o Festival de Artes de Teresópolis promoveu atividades, realizadas na Casa de Cultura Adolpho Bloch e, principalmente, na Feirinha de Teresópolis, no Alto, onde três tendas foram especialmente montadas para o evento. Entre as atividades, shows, bate-papos musicais, oficinas e contação de histórias, além da Mostra de Teatro de Teresópolis, que fez parte da programação, com sete espetáculos teatrais encenados por artistas locais.
 ‘E a palhaça o que é’ foi o espetáculo do grupo PiruetaNa peça Cena Perdida, a loteria esportiva é usada como pretexto para uma reflexão bem-humorada sobre a mentalidade do brasileiro
Para Nelson Freitas, diretor da Água Grande Projetos e Realizações, o festival cumpriu seu papel. “Não vou dizer que foi surpreendente por que nós esperávamos pelo melhor, e o público teresopolitano nos deu uma resposta maravilhosa. Todos os espetáculos, sem exceção, ficaram lotados. A arte é indispensável à formação do ser humano e a população mostrou o quanto anseia por cultura. Também foi muito boa essa oportunidade de trabalhar com governo municipal em rede com as secretarias de cultura e educação e a empresa CEG e Água Grande”.

Atrações para adultos e crianças

Ao longo dos seis dias, não faltaram atrações para agradar teresopolitanos e visitantes. De terça, 11, a quinta-feira, 13, passaram pelo palco do Espaço Arte e Conhecimento, na Feirinha, nomes com a escritora Bia Bedran, os cantores Moraes Moreira e Fátima Guedes, em apresentações impecáveis e construtivos bate-papos com o diretor de pedagogia da literatura do festival, Júlio Diniz. No mesmo período, na Casa de Cultura, foram realizadas oficinas com o consagrado poeta Ferreira Gullar, a escritora Lúcia Fidalgo e os artistas Domi Junior e Deneir.
 Moraes Moreira rememora importantes clássicos dos novos baianos
  Fátima Guedes emocionou o público com o show Transparente

Da sexta-feira, 14, em diante, as atividades se concentraram na Feirinha do Alto, com muitas atrações para todos os gostos. Na sexta, Lúcia Fidalgo e Andréa Taubman conversaram com Júlio Diniz, encerramento as atividades de pensamento. E depois disso, teve início a Mostra de Teatro de Teresópolis, com a apresentação de duas peças. O grupo Hocus Pocus encantou o público com a adaptação do clássico 'O Gato de Botas'. E mais tarde, o grupo Cena Perdida divertiu a plateia com a comédia 'Um edifício chamado 200'.
A Moral da história foi contada pelo grupo Brômios
O Hocus Pocus levou ao público O gato de Botas
No sábado, 15, o dia foi praticamente dedicado ao público infantil, começando com o espetáculo 'E a palhaça o que é', encenado pelo Grupo Pirueta, que lotou o Espaço Arte e Conhecimento e arrancou gargalhadas da criançada e dos adultos. No espaço Criar e Contar Histórias, Benita Prieto e Lúcia Fidalgo se revezaram na alegre tarefa de contar diversas histórias, que despertaram a imaginação e o interesse dos pequeninos. No Espaço Cultura das Artes, muita criatividade e participação nas oficinas de pintura e confecção de brinquedos, orientadas por Domi Junior, A. Cássia e Deneir.
Andrea Taubman e Lúcia Fidalgo falaram sobre a infância com criatividadeBenita Prieto e  a Contação de histórias também fez sucesso com a garotada
Crianças se divertiram com a oficina de criação na FeirinhaPúblico se diverte com as histórias e canções de Bia Bedran
Isso sem falar na atração principal do sábado: Bia Bedran com o show Cabeça de Vento. Centenas de pessoas prestigiaram a apresentação da cantora e escritora, que encantou a todos com cirandas conhecidas como 'Se essa rua fosse minha', e sucessos como 'Ciranda do Anel', 'Rock das Caveiras' e 'Flor do Mamulengo'. Ao final do show, Bia falou sua participação no Festival de Artes. “Fiquei muito feliz hoje, foi um show sensacional. O público interagiu com a gente. Eu estive aqui na terça para falar sobre a minha arte e hoje voltei para apresentá-la. Foi divertido e alegre”.
No show Cabeça de Vento, Bia Bedran faz um passeio pelo universo sonoro, numa linguagem cênica que contempla a literatura e a poesia
Isabelle Mattos levou a filha Julia, de 5 anos, para curtir o festival na Feirinha. “Acho importante a cidade promover este tipo de evento, que trouxe tantos ícones da cultura brasileira. Eu e minha filha estamos nos divertindo muito”, comentou a comerciante. Encerrando as atividades de sábado, o grupo Brômios agradou em cheio com 'A moral da história', espetáculo encenado em formato de literatura de cordel.

No domingo, 16, último dia do evento, o festival começou com o impecável show de Cristina Braga e Quarteto Moderno de Samba. Acompanhada por quatro músicos, Cristina encantou a plateia ao mesclar o erudito com o popular, apresentado sucessos da música popular brasileira, como 'O barquinho', Águas de Março' e 'Preciso me encontrar', tocados por instrumentos como harpa, vibrafone, trompete e contrabaixo.

Impressionado com a performance da artista no palco, que executava os acordes com gestos firmes a ao mesmo tempo delicados, o público não tirava os olhos do instrumento que mais parecia extensão do seu corpo. Conversando com a plateia, Cristina demonstrou carinho pela cidade e satisfação em participar do Festival de Artes de Teresópolis. “Teresópolis é linda. É uma cidade muito querida para mim e hoje quando acordei e vi esta manhã perfeita de céu azul me deu uma grande alegria em estar aqui e poder participar desse festival que foi também tão carinhosamente acolhido pelo público“, disse Cristina.
 No domingo, 16, a primeira harpista do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Cristina Braga, acompanhada do Quarteto Moderno de Samba, foi aplaudida de pé pela plateia após a apresentação do seu show, na Praça da Feirinha de Teresópolis, no Alto
Sensibilizada pela qualidade do espetáculo a professora Nanci Lopes falou: “Estou emocionada, o show é maravilhoso, é um presente para a cidade. Teresópolis merece espetáculos como os que têm acontecido neste festival. Sempre quis ver Cristina Braga e nunca consegui. Hoje estou aqui numa boa assistindo essa qualidade de música e voz maravilhosas, sentada e sem pagar nada. Esta parceria está de parabéns, pois é unindo forças que conseguimos uma qualidade de vida melhor e levar arte para todos”.
A Cia Fantasia apresentou a personagem Emília na vida contemporânea
Nos espaços Cultura das Artes e Criar e Contar Histórias, novamente a criançada se divertiu nas oficinas de pintura e brinquedos e ainda com a contação de histórias, desta vez comandada pelo Baú que conta e canta e por Andréa Taubman. No Espaço Arte e Conhecimento, foram realizadas as últimas três atrações do festival. A companhia teatral Fantasia fez sucesso com a peça infantil 'Emília em O Soluçar do Planeta. Em seguida, foi a vez do Grupo Pick-Cola que, com números de mágica, brincadeiras e a participação do palhaço Pirilim e do boneco Willie Hexa, fez a festa da criançada. E, encerrando a programação com chave de ouro, o Coletivo Riso da Serra apresentou 'A magia e a tradição do circo', que, com malabares, acrobacias e muitas palhaçadas, contagiou o público teresopolitano, deixando um gostinho de quero mais.
O Pick Cola apresentou divertidas mágicas e interagiu com o público

Público aplaude e pede bis

Durante todo o festival, as atrações foram prestigiadas pela população. O público não só aprovou, como aplaudiu de pé a programação e pediu bis. “Amei o show de Bia Bedran. Lembrou minha infância. Ela cantava na escola onde eu estudei, em Niterói, e aqui relembrei muitos bons momentos. O mais interessante é que ela mesclou sucessos antigos com músicas novas, fazendo uma apresentação completa. O Festival de Artes foi uma iniciativa maravilhosa. Que venham outros”, elogiou a professora Ryane Rodrigues. A aposentada Alice Figueiredo concordou. “Vim assistir a uma atração e acabei ficando. Adorei. O festival trouxe à cidade uma programação muito boa”, disse. Mãe de Hugo, a dona de casa Mariana Rosa também ficou encantada. “Não tem como descrever. Gostei muito. Meu filho não parou um minuto. Brincou, aprendeu, cantou, se divertiu. Aliás, não só ele; eu também me diverti muito. Foi maravilhoso. Valeu a pena. Um fim de semana incrível”, comentou.
 Grupo Riso da Serra levou a arte circense para o festival
O evento mobilizou ainda as escolas do município, que levaram seus alunos para conferir as atrações. Passaram pelo festival estudantes do curso de Formação de Professores dos colégios estaduais Euclydes da Cunha e Edmundo Bittencourt, além de centenas de alunos de escolas municipais, como Vera Pedrosa, Belkis Morgado, Manoel José Fernandes e Elza Tricano, que levou 32 alunos ao evento. “Um espetáculo. Um evento bem organizado, bem divulgado e que merece entrar para o calendário do município. A proposta é simplesmente maravilhosa. Nossos alunos se divertiram nas oficinas, na contação e nos shows. Fizemos questão de trazê-los para ter essa vivência cultural e eles adoraram”, contou a diretora da escola, Solange de Almeida Machado.

Texto: Geórgia Jahara, Gisele Barreto e Mara Lúcia
Fotos: Davi Almada, Marco Esteves e Rachel Claussen
Fonte:Assessoria de Comunicação de Teresópolis

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