Depois do sucesso em temporada carioca, “Gonzagão – A lenda” chega a Teresópolis, dia 25/7-Musical de João Falcão conta a história de Luiz Gonzaga ao som de 50 sucessos como “Asa Branca”, “Baião”, “Xote das Meninas” e “Que nem Jiló”.
Como em qualquer história de homem que vira mito, a vida de Luiz Gonzaga tem passagens em que as versões de seus biógrafos não batem, em que realidade e fantasia se confundem. Desde que foi convidado, há dois anos, para criar um musical sobre o Rei do Baião, o autor e diretor João Falcão se sentiu livre para tratar mais do mito do que do homem. O resultado é “Gonzagão – A lenda”, espetáculo que terá apresentação no dia 25 de julho, no Sesc Teresópolis, às 19h. Criada para homenagear o centenário do artista, a peça estreou em 2012, no Rio, e foi sucesso de público e crítica, tendo sua temporada carioca prorrogada até janeiro de 2013.
“É a história de Luiz Gonzaga, mas não é Wikipédia”, diz João Falcão, que evitou qualquer didatismo na construção do texto, embora tenha lido vários livros sobre um dos artistas mais importantes da música brasileira, morto em 2 de agosto de 1989 e cujo centenário de nascimento se completou no dia 13 de dezembro do ano passado.
A opção por uma abordagem teatral, não enciclopédica, fica explícita logo no início da peça, quando uma trupe se apresenta para contar a “lenda do Rei Luiz”. Os atores desta trupe anunciam que encenarão uma história iniciada “no sertão do Araripe lá pelos idos do século XX”. “Eles estão no futuro, mas tudo é meio arcaico. Não se localiza a época”, diz João.
“É a história de Luiz Gonzaga, mas não é Wikipédia”, diz João Falcão, que evitou qualquer didatismo na construção do texto, embora tenha lido vários livros sobre um dos artistas mais importantes da música brasileira, morto em 2 de agosto de 1989 e cujo centenário de nascimento se completou no dia 13 de dezembro do ano passado.
A opção por uma abordagem teatral, não enciclopédica, fica explícita logo no início da peça, quando uma trupe se apresenta para contar a “lenda do Rei Luiz”. Os atores desta trupe anunciam que encenarão uma história iniciada “no sertão do Araripe lá pelos idos do século XX”. “Eles estão no futuro, mas tudo é meio arcaico. Não se localiza a época”, diz João.
A atemporalidade vem acompanhada de uma proposital imprecisão espacial. Mas é claro que as referências são maciçamente nordestinas, sobretudo pernambucanas. Luiz Gonzaga nasceu no município de Exu, de onde saiu aos 17 anos para ganhar o mundo. João Falcão também é de Pernambuco, da cidade de São Lourenço da Mata, onde vivia numa usina de cana de açúcar, a Tiuma.
A trupe da peça é formada por oito homens (Adrén Alves, Alfredo Del Penho, Eduardo Rios, Fabio Enriquez, Marcelo Mimoso, Paulo de Melo, Renato Luciano, Ricca de Barros, todos se revezando nos vários papéis, inclusive no de Gonzaga) e apenas uma mulher, Laila Garin.
Na história, João se permitiu rebatizar duas mulheres importantes da vida do músico, Nazarena (o primeiro grande amor) e Odaléa (a mãe de Gonzaguinha, de quem Gonzagão assumiu a paternidade, embora fosse estéril, e deu para um casal criar) como Rosinha e Morena, respectivamente, nomes que aparecem em músicas do compositor. E ainda se permitiu criar um encontro que nunca aconteceu: Luiz Gonzaga e Lampião, dois mitos nordestinos.
Também há espaço, naturalmente, para se falar da originalidade de Gonzaga, um artista que, a partir dos ensinamentos de seu pai, Januário, criou em sua sanfona um gênero, o baião, e o transformou em sucesso e patrimônio nacionais. “Ele não só levou o baião para o Brasil inteiro, mas trouxe as linguagens do Nordeste para a sua obra”, ressalta João.
Dentre as mais de 50 canções que estão na peça, há sucessos como “Cintura fina”, “O xote das meninas”, “Qui nem jiló”, “Baião”, “Pau-de-arara” e sua mais célebre criação, “Asa branca”. De acordo com a linha não dogmática de todo o espetáculo, o diretor musical Alexandre Elias não ficou preso à estrutura básica do forró, que é sanfona-triângulo-zabumba. No conjunto de quatro instrumentistas que atua no palco, há, além do sanfoneiro (Rafael Meninão) e do percussionista (Rick De La Torre), um violoncelista (Hudson Lima) e um rabequeiro e violeiro (Beto Lemos), que chega a tocar viola de 10 cordas como se estivesse tocando guitarra.
A trupe da peça é formada por oito homens (Adrén Alves, Alfredo Del Penho, Eduardo Rios, Fabio Enriquez, Marcelo Mimoso, Paulo de Melo, Renato Luciano, Ricca de Barros, todos se revezando nos vários papéis, inclusive no de Gonzaga) e apenas uma mulher, Laila Garin.
Na história, João se permitiu rebatizar duas mulheres importantes da vida do músico, Nazarena (o primeiro grande amor) e Odaléa (a mãe de Gonzaguinha, de quem Gonzagão assumiu a paternidade, embora fosse estéril, e deu para um casal criar) como Rosinha e Morena, respectivamente, nomes que aparecem em músicas do compositor. E ainda se permitiu criar um encontro que nunca aconteceu: Luiz Gonzaga e Lampião, dois mitos nordestinos.
Também há espaço, naturalmente, para se falar da originalidade de Gonzaga, um artista que, a partir dos ensinamentos de seu pai, Januário, criou em sua sanfona um gênero, o baião, e o transformou em sucesso e patrimônio nacionais. “Ele não só levou o baião para o Brasil inteiro, mas trouxe as linguagens do Nordeste para a sua obra”, ressalta João.
Dentre as mais de 50 canções que estão na peça, há sucessos como “Cintura fina”, “O xote das meninas”, “Qui nem jiló”, “Baião”, “Pau-de-arara” e sua mais célebre criação, “Asa branca”. De acordo com a linha não dogmática de todo o espetáculo, o diretor musical Alexandre Elias não ficou preso à estrutura básica do forró, que é sanfona-triângulo-zabumba. No conjunto de quatro instrumentistas que atua no palco, há, além do sanfoneiro (Rafael Meninão) e do percussionista (Rick De La Torre), um violoncelista (Hudson Lima) e um rabequeiro e violeiro (Beto Lemos), que chega a tocar viola de 10 cordas como se estivesse tocando guitarra.
Texto e direção: João Falcão
Elenco: Apresentando – Marcelo Mimoso Atriz Convidada – Laila Garin e Adrén Alves, Alfredo Del Penho, Eduardo Rios, Fabio Enriquez, Paulo de Melo, Renato Luciano e Ricca de Barros Músicos: Beto Lemos – Viola e Rabeca Hudson Lima – Cello Rick De La Torre – Percussão Rafael Meninão / Marcelo Guerini –Acordeon
Direção musical: Alexandre Elias
Direção de movimento: Duda Maia
Direção de produção e Idealização: Andréa Alves
Cenografia e adereços: Sergio Marimba
Figurinos: Kika Lopes
Iluminação: Renato Machado
Preparação vocal: Carol Futuro
Produção executiva: Regiane Sobral e Thalita Mendes
Produção e Realização: Sarau Agência de Cultura Brasileira
Peça “Gonzagão – A lenda”
Sesc Teresópolis – Quadra: Av. Delfim Moreira, 749. Tel.: (21) 2743-6959
25/7
19h
Ingressos: R$ 8 (associados Sesc Rio), R$ 15 (estudantes, maiores de 60 anos e jovens de até 21 anos), R$ 30
Duração: 120 minutos
Classificação: 12 anos
Fotos:crédito Marcelo Rodolfo/Silvana Marques
Fonte:Carlos Felipe de Araújo/Assessoria de Comunicação Sesc Rio
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