Simulação do Sistema de Alerta e Alarme de Chuvas foi um sucesso em Teresópolis
Comunidades do Fischer, Vale da Revolta, Caleme, Perpétuo e Rosário, fizeram exercício simulado sobre o funcionamento do Sistema de Alerta e Alarme no município |
Realizado pela Defesa Civil do Município, exercício teve a participação de mais de 2 mil pessoas em cinco comunidades
Teresópolis, 13 de novembro de 2011 – A Prefeitura de Teresópolis realizou, neste domingo, dia 13, nas comunidades do Fischer, Vale da Revolta, Caleme, Perpétuo e Rosário, um exercício simulado sobre o funcionamento do Sistema de Alerta e Alarme no município. A ação teve grande participação da população, com 2017 pessoas, sendo: 436 no Rosário, 366 no Perpétuo, 655 Caleme, 167 no Fisher e 393 no Vale da Revolta. Na ocasião, as sirenes instaladas nas comunidades foram acionadas, solicitando que os moradores saíssem de suas casas e se dirigissem para os pontos de apoio pré-determinados pela Defesa Civil.
“O sucesso desta primeira simulação em Teresópolis é resultado de três meses de conscientização da população. Fizemos um grande trabalho de sensibilização nas comunidades e podemos dizer que esta ação foi um sucesso”, afirmou o Cel. Roberto Silva, Secretário Municipal de Meio Ambiente e Defesa Civil.
O sistema de alerta consiste em um conjunto de sirenes instaladas em localidades consideradas de risco. Agentes comunitários de saúde, líderes comunitários, entre outros moradores, foram treinados para agir em casos de alerta. Por meio de aparelhos celulares eles serão avisados quando as chuvas atingirem níveis críticos. Com o auxílio do aviso emitido pelas sirenes, serão responsáveis por conduzir os moradores aos locais seguros.
Os moradores aprovaram o exercício e serão multiplicadores das informações que receberam em suas comunidades. “Foi muito bom, pois agora eu sei o que fazer em caso de chuva forte, quando a sirene tocar”, disse Carlos Henrique da Silva. Já Maria da Penha Barbosa disse que vai repassar o que aprendeu para seus vizinhos. “Vou poder ensinar para as pessoas que não vieram o que elas têm que fazer em caso de chuva forte, ao ouvir a sirene”, destacou.
O aluno do curso de Mestrado Profissional em Defesa e Segurança Civil da Universidade Federal Fluminense (UFF), o francês Anatole, também acompanhou a ação. “Esta simulação é muito boa para que as autoridades encontrem soluções para que se reduzam os problemas em caso de uma catástrofe”.
Segundo o Cel. Souza Filho, da Defesa Civil de Teresópolis, a iniciativa superou as expectativas. “Vimos comunidades conscientizadas, que entenderam a necessidade de se ter um sistema de alerta e alarme. Precisamos investir ainda mais, resgatar a tranqüilidade da comunidade, e acreditamos que este sistema ajuda neste processo”, comentou.
A Cruz Vermelha do Rio de Janeiro também participou do exercício. “A ação em Teresópolis teve um belo êxito, com grande retorno da população. Muitas pessoas teriam se salvado se houvesse em ponto de apoio nas chuvas de janeiro”, disse Ângela Castro.
Para o Secretário Roberto Silva, este é um momento imprescindível para a mobilização da sociedade. “O sentimento da Defesa Civil neste momento é de dar uma resposta à população. Estamos nos empenhando para que as comunidades recebam esta capacitação e sejam evitados novos desastres em Teresópolis. Para isso, precisamos do apoio e participação da comunidade”, ressaltou o Coronel, lembrando que outras simulações acontecerão e também que mais sirenes serão instaladas nas comunidades de risco.
No Caleme, o Vereador Mandinho também participou da ação. “A comunidade do Caleme compareceu em peso, todos estão conscientes. Parabenizo a comunidade e agradeço o empenho da Defesa Civil e do Prefeito Arlei”.
O exercício simulado do Sistema de Alerta e Alarme contou com o apoio do Governo do Estado, Corpo de Bombeiros, Cruz Vermelha, grupo de Rádio Amadores e dos NUDECs (Núcleos Comunitários de Defesa Civil).
Funcionamento do Sistema de Alerta e Alarme
O Sistema de Alerta e Alarme é um instrumento de prevenção para a população, que deve estar preparada e consciente em caso de fortes chuvas. Segundo o Cel. Roberto Silva, o simulado realizado neste domingo “é um grande teste para aperfeiçoarmos ainda mais o sistema”.
A situação climatológica e geológica do estado do Rio de Janeiro é analisada pelo Centro de Comando do Rio de Janeiro, composta por várias entidades como o Corpo de Bombeiros, a Defesa Civil do Estado, o Simerj (Sistema de Meteorologia do Rio de Janeiro) e o DRM. Os estágios de vigilância são analisados conforme a intensidade das chuvas: se as chuvas ultrapassarem 20mm por hora, entra-se no estágio de atenção; se ela evoluir para 40mm, é iniciado o estágio de alerta; e, acima de 50mm por hora, as sirenes e todo o sistema é acionado.
Com o disparo do alarme, os moradores devem se dirigir a um dos pontos de apoio do município, onde a população fica em um primeiro momento, até que se reduza o nível da chuva para que a Defesa Civil faça uma vistoria na casa das pessoas, verificando se elas podem ou não voltar para suas residências sem risco.
Texto: Fabiana Fuchs
Fotos: Davi Almada
Fonte:Assessoria de Comunicação de Teresópolis
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