Terê Total -Teresópolis RJ: Diversão e casa cheia no encerramento do 2º Teresópolis EnCena

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Diversão e casa cheia no encerramento do 2º Teresópolis EnCena

Diversão e casa cheia no encerramento do 2º Teresópolis EnCena

Teresópolis, 16 de novembro de 2011 - A Casa de Cultura Adolpho Bloch ficou movimentada no último fim de semana, dias 12 e 13 de novembro. Foi lá que aconteceram os quatro últimos espetáculos do 2º Teresópolis EnCena – Festival de Teatro de Teresópolis, promovido pelo Grupo de Trabalho de Artes Cênicas de Teresópolis, com apoio da Prefeitura, através da Secretaria de Cultura. Realizado de 27 de outubro a 13 de novembro, o festival reuniu diversas atividades, muita diversão, mensagens de conscientização e, é claro, grande público.

“Um sucesso em todos os sentidos. Este é o saldo do 2º Teresópolis EnCena, provando, mais uma vez, que a parceria entre o poder público e a iniciativa privada é o caminho certo para a obtenção de um trabalho democrático, com resultados bastante satisfatórios. Foram três semanas com inúmeras atividades, que movimentaram o setor das artes cênicas em Teresópolis, com entretenimento para público de todas as idades e gostos. Que venha o 3º festival, em 2012!”, comemora o Secretário de Cultura, Ronaldo Fialho, parabenizando o Grupo de Trabalho de Artes Cênicas pela realização do evento.

Peças para todos os gostos

Dividido em três etapas, o 2º Teresópolis EnCena foi aberto no dia 27 de outubro, com o 9º Encontro da Rede Brasileira de Teatro de Rua (RBTR), que incluiu cortejo pelo centro da cidade, debates e palestras e ainda a 1ª Mostra Nacional de Teatro de Rua. Com a encenação de seis espetáculos e a participação de artistas vindos de diversos estados, a mostra parou a Feirinha de Teresópolis, no Alto, no dia 30, com muita alegria e diversão.

No fim de semana seguinte, dias 5 e 6 de novembro, foi realizada a segunda etapa do festival, com a Unidade de Teatralização Intensiva da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UTI / UNIRIO). Realizada na Casa de Cultura Adolpho Bloch, a UTI contou com um fim de semana inteiro de oficinas ministradas por professores de Artes Cênicas da UNIRIO, abordando diversos temas.

Na segunda-feira, dia 7, teve início a terceira e última etapa do festival, com a encenação de nove peças teatrais. Durante a semana, foram realizados os espetáculos de rua na Praça Balthasar da Silveira, no Centro. Na segunda, 7, a Cia. de Teatro Mambemberê apresentou o espetáculo ‘João Fazendo’. Na terça, 8, a Trupe da Cultura encantou as crianças com duas histórias: ‘Chapeuzinho Amarelo’ e ‘A tartaruga e a fruta’, seguida pela Cia. Malasartes, que apresentou ‘O lavrador sortudo’, dentro do projeto ‘Balaio de História’. Na quinta-feira, 10, foi a vez da peça ‘Improrisos’, encenada pela Rede Circense Riso da Serra às 11h. E na sexta-feira, 11, o Grupo Pirueta encerrou a programação de rua com o espetáculo ‘Chiclete’.

No último fim de semana, dias 12 e 13, as atenções se voltaram para a Casa de Cultura Adolpho Bloch, onde foram encenados os quatro últimos espetáculos do festival. Na tarde de sábado, 12, o Grupo Fantasia encenou a peça ‘Emília e o Soluçar do Planeta’, abordando a preservação do meio ambiente. À noite, o público conferiu as inusitadas e coloridas performances de ‘Possibilidades para uma sala fechada’, com a Cia. Teatral Mambemberê. Ocupando toda a área da Casa de Cultura, a encenação também teve direito a bolo e ‘Parabéns a você’, em lembrança ao aniversário do subsecretário de Cultura, Ayrton Rebello.

No domingo, 13, a Cia. Hocus Pocus divertiu a criançada à tarde com ‘A Bela e a Fera do Agreste’. E, à noite, encerrando em grande estilo a programação, a Cia. Hocus Pocus voltou ao palco com o espetáculo ‘Favelas’, uma crítica social contra as drogas, a violência e a pedofilia. “Importantíssima iniciativa, que merece aplausos por movimentar o setor e, acima de tudo, prestigiar os grupos teatrais da cidade. Que o teresopolitano se aproxime e se encante cada vez mais do teatro”, elogiou o ator Adriano Ramires, diretor da Cia. Hocus Pocus.

“Nesta segunda edição, o festival se superou. Além de diversas peças para todas as idades e bolsos, valorizando os artistas teresopolitanos, tivemos cortejo, palestras, oficinas, cursos e a participação de artistas de outros estados. Uma programação diversificada, gerando um resultado fantástico. Tudo isso só foi possível graças à união de esforços e à parceria com a Secretaria de Cultura. Só temos a comemorar”, analisa Jeanette Albuquerque, coordenadora do Grupo de Trabalho de Artes Cênicas do Fórum de Cultura de Teresópolis.

Homenagem a Edinar Corradini

Na tarde de sábado, 12, a Casa de Cultura sediou um dos momentos mais emocionantes do festival, com a homenagem feita à atriz e diretora Edinar Corradini, que recebeu flores e um certificado especial pela longa carreira dedicada ao teatro. A homenagem à atriz incluiu ainda a mostra ‘Edinar Corradini – 32 anos de amor ao teatro’, contando a trajetória da atriz e diretora teatral. “Não tenho palavras para definir o tamanho de minha emoção quando vi a exposição. E ainda receber tantas homenagens e todo este carinho... Só tenho a agradecer e parabenizar a todos os organizadores pela maravilhosa iniciativa de manter o teatro vivo em nossa cidade”, comentou Edinar.

Montada na área de circulação da Casa de Cultura Adolpho Bloch, a exposição abrange fotos, documentos, curiosidades e até o mesmo a fantasia usada por Edinar para interpretar a boneca ‘Emília’, personagem mais marcante de sua carreira. A mostra poderá ser vista até 30 de novembro, de segunda a sábado, das 9h às 18h.

Público aplaude

Ao longo de toda a programação, o 2º Teresópolis EnCena foi prestigiado por centenas de pessoas, adultos e crianças que se divertiram. “O festival já foi uma excelente iniciativa por si só. E a ideia de utilizar a peça visando a conscientização a respeito do meio ambiente é ótima. Uma excelente estratégia para atingir os adultos”, comentou a aposentada Diná Vallim. A dona de casa Rejane Paulino aproveitou a oportunidade para levar os filhos e os sobrinhos ao teatro. “Não é todo dia que eles têm essa chance. Por isso, assim que vi a filipeta, me organizei. Um festival como este é fundamental para a cultura de nossa cidade. Adorei”, elogiou. O técnico em eletrônica Marco André dos Santos concordou. “Interessante em todos os aspectos. Movimenta a cultura, atende crianças e adultos, e o que é mais importante, através de uma atividade saudável e educativa. Muito bom”, destacou.