Teresópolis,12 de abril de 2013. Uma tragédia que marcou populações inteiras e deixou um saldo enorme de mortos. A cicatriz deixada nas pessoas sobreviventes e na paisagem da região serrana. As pessoas já podem visualizar no "Google Earth" as atualizações de uma das piores tragédias naturais ocorridas nos últimos anos (12/01/2011) tanto em número de mortos como em área impactada.
Com os novos mapas atualizados pelo Google,percebe claramente a dimensão dos escorregamentos e destruição tanto na área urbana como interior. Segundo estudos do DRM(Departamento de recursos minerais) e análise do solo, a região serrana está vunerável depois das trombas d'água e do empobrecimento do solo.
Outro fato importante levantado pelo INMET(Instituto de Meteorologia) é que qualquer chuva acumulada acima de 50 mm(milímetros) pode trazer alagamentos ou atenção nessas áreas já atingidas.
Essa tragédia foi um fato atípico e intenso mais se a população evitasse jogar o lixo nos rios e assorear suas margens e também,os órgãos competentes fiscalizassem evitando construções nos leitos dos rios , menos vidas seriam ceifadas. O mais assustador que as mudanças climáticas já se mostram visíveis em várias localidades do mundo e pouco ainda é feito. Podemos esperar tempestades mais severas e mudanças.
Teresópolis receberá o Conselho em Defesa dos Direitos Humanos
Foram milhares de cicatrizes deixadas nas montanhas e mesmo assim "casas populares não foram erguidas".Algumas pessoas atingidas pela tragédia recebem da Prefeitura e do Governo do Estado um aluguel social que ajuda mas se sentem esquecidas por outro lado. Depois de 2 anos do ocorrido,membros do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana(CDDPH),ligado a Secretaria Nacional de Direitos Humanos ,voltarão à Teresópolis para ouvir a população e cobrar ações das autoridades sobre a situação das famílias que perderam suas casas na tragédia de janeiro de 2011. Esse grupo de trabalho passará por Petrópolis,Teresópolis e Nova Friburgo.
Em Teresópolis, a reunião está prevista para 17 de abril de 2013,juntamente com a AVIT (Associação das Vítimas de Teresópolis) no CEAC (Centro de Atividades Culturais)ao lado da Matriz de Santa Teresa,Centro da Cidade.
Segundo Cláudio Carneiro,diretor colegiado da Avit ,conta que as pessoas que tem casas sob a ameaça de encostas não tem hoje a quem recorrer.O escritório da empresa de Obras Públicas do Estado-EMOP-está fora da cidade desde janeiro de 2012,e segundo Cláudio; Teresópolis não está inscrito no Programa Minha Casa Minha Vida."Houve um movimento inicial para que a cidade participasse.Ele explica que não foi feita a contrapartida necessária.A cidade começou a se inscrever,foi uma etapa e parou.Hoje está impedida de receber qualquer verba desses programas".
Adaptação do Texto:Louis Capelle
Fotos:Google Earth (reprodução)
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