União tem plano para reduzir vítimas de desastres naturais (O Globo 07/08/2012)
RIO - Um ano e meio depois da maior tragédia climática do Brasil, na Região Serrana no Rio, o governo federal lança na quarta-feira o Plano Nacional de Gestão de Riscos de Desastres Naturais, com meta de reduzir o número de vítimas em eventos como enchentes, desmoronamentos e seca. As ações adotadas na Região Serrana do Rio, no início de 2011, com aperfeiçoamentos, serão referência nacional. Um sistema implantado no Rio que deverá ser replicado pelo país é a transferência de unidades móveis de saúde para as regiões afetadas. Também a “sala de situação”, que reuniu num mesmo lugar todos os órgãos envolvidos na tragédia, em janeiro do ano passado, deverá ser tomada como modelo para ações em situação de crise. Entre os 290 municípios enquadrados no plano, 37 são no Rio.
O plano, que envolve verbas de R$ 14,8 bilhões — dos quais R$ 12 bilhões para obras de prevenção, como drenagem, contenção de encostas e saneamento — não engloba novos recursos, além dos previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Mas a União vê como importante a coordenação entre o mapeamento das áreas de risco (do Serviço Geológico do Brasil e da Agência Nacional de Águas), o monitoramento do clima (do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais) e o alerta à população (feito pela Defesa Civil).
Já a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República informou que três Centros de Referência em Direitos Humanos vão participar de uma força-tarefa para tentar localizar os mais de 191 desaparecidos na tragédia das chuvas na Região Serrana, como mostrou o jornal “Extra" no domingo. A primeira reunião para organizar equipe e logística será amanhã. O trabalho será feito com o estado. Os centros darão assistência jurídica e psicossocial a vitimas e parentes de desaparecidos.
SELO 'FEITO NA SERRA CARIOCA' SERÁ RELANÇADO EM FEIRA DE MODA DE FRIBURGO (Assessoria de Comunicação do Governo do Estado do Rio 07/06/2012)
O selo “Feito na Serra Carioca” foi relançado nesta segunda-feira (6/8), na feira de moda íntima, praia e fitness (Fevest), em Nova Friburgo . O objetivo é aprofundar a divulgação da marca no setor de lingerie e difundi-la entre outras áreas da economia serrana, como a metalmecânica e a de hotéis e restaurantes. A subsecretária de Comércio e Serviços, Dulce Ângela Procópio, esteve presente ao relançamento do selo – evento da secretaria estadual de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços em parceria com o Sebrae-RJ.
- O relançamento do selo tem um significado especial, o novo subtítulo da marca: “Quem compra, se apaixona”. O nosso objetivo é deixar claro para o comprador a origem do produto. Muitas vezes, o comprador quer um produto da região. Dessa forma, torna-se mais fácil identificá-lo – disse a subsecretária.
A secretaria estadual de Desenvolvimento Econômico encomendou a tarefa de criação do selo ao designer Ricardo Leite – da Crama Design - e detém hoje o registro da marca no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).
O selo já havia sido difundido entre empresas do setor de confecções, sendo que 52 indústrias de vestuário vem usando a marca. Uma pesquisa feita com esses estabelecimentos revelou, de início, que a maioria dos estabelecimentos (71%) verificou um aumento da visibilidade do nome da empresa. Entre as indústrias pesquisadas, o maior uso do selo foi na forma adesiva (29%). E das empresas que aderiram ao selo, 50% estão em Friburgo, 42% em Petrópolis e 8% em Teresópolis.
Em Friburgo, a indústria de lingerie De Chelles, no bairro Ponte da Saudade, usou muito o selo após o lançamento, inclusive na forma adesiva. Nos últimos meses, a utilização da marca pela empresa limita-se à correspondência. O proprietário Paulo de Chelles avalia que o selo tem um grande potencial, já que, para o empresário, no exterior a imagem do estado do Rio de Janeiro é muito vinculada ao universo carioca.
- Esse selo é uma alavanca para os negócios, não só para o meu setor, mas para a região como um todo. Quando estou envolvido com algum trabalho de exportação, o selo funciona muito bem porque o Rio de Janeiro está me emprestando um nome muito forte – acrescenta o empresário, ex-presidente do Sindicato da Indústria do Vestuário de Friburgo.
Em Friburgo,o selo está sendo utilizado por estabelecimentos de outros setores. A fábrica de esquadrias Sá Martins é uma delas. A empresa utiliza a marca desde o lançamento, no ano passado. Além de usar o selo em produtos, utiliza a marca nas propostas de venda que envia aos clientes – a maioria de Petrópolis, Rio e Búzios.
- Foi uma iniciativa elogiada pelos clientes. Fui parabenizada por isso. Enquanto o selo estiver vigorando, vou usá-lo – conta Viviane Martins, gerente-comercial da empresa, situada no bairro de Olaria.
Outro estabelecimento que utiliza o selo é o Atelier Luciana King – de arranjos de flores secas e peças em ferro, no Cônego. O atelier vende mais para outros estados, principalmente São Paulo.
- Uso o selo desde que foi lançado. As pessoas ficam mais solidárias, e compram mais – revela a proprietária Luciana King, que usa mais o selo na forma eletrônica, para aplicação em documentos.
Em Petrópolis, a microempresa fabricante de biscoito de polvilho salgado Barcellos em vem usando selo desde o lançamento da marca. Segundo o proprietário, Rodrigo Barcellos, nos primeiros meses, houve um aumento nas vendas de cerca de 12%, por causa do uso do selo impresso na etiqueta do biscoito. A maior parte da produção – 80% - é fornecida para bares, mercados e padarias de Petrópolis.
Rodrigo acredita que sua empresa foi a primeira de Petrópolis a usar o selo. Para ele, a marca é muito importante. A empresa emprega cinco funcionários.
Com 15 funcionários e situada no distrito de Cascatinha, também em Petrópolis, a Mel Pão também vem usando o selo desde o lançamento. A proprietária Patrícia Fernandes verificou, no início, um aumento na venda apenas de alguns produtos que receberam o selo, mas não soube mensurar a variação. Hoje, o selo é impresso na embalagem de todos os produtos.
A Mel Pão fabrica pães de forma, integral e para cachorro quente. A produção é vendida para Petrópolis, Teresópolis, São José do Vale do Rio Preto e Sapucaia. Minimercados, mercearias e padarias são os clientes, segundo a proprietária da empresa.
Fonte:Assessoria de Comunicação de Teresópolis
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