João Bosco abre o Festival de Artes nesta quarta, 29, em Teresópolis
Música, teatro, contação de histórias e oficinas integram a programação até 9 de junho
Teresópolis, 28 de maio de 2013 – Tem início nesta quarta-feira, 29, a edição 2013 do Festival de Artes de Teresópolis, e o show do cantor e compositor João Bosco abre a programação, às 19h, no Espaço Arte e Conhecimento, montado na Praça Higino da Silveira – a da Feirinha de Teresópolis, no Alto. O Festival édestinado a todas as faixas etárias e diversas áreas do conhecimento. O acesso a todas as atividades é gratuito.
Em versão ampliada e com atrações diversificadas, mais uma vez reunindo artistas de destaque do cenário cultural nacional, além de artistas locais, o II Festival de Artes é uma realização da Água Grande Projetos e Realizações, em parceria com a Prefeitura de Teresópolis e patrocínio da CEG Gás Natural Fenosa e do Governo do Estado do Rio de Janeiro, através da Lei de Incentivo à Cultura.
Shows de Toni Garrido, Toninho Horta e Roberto Menescal, oficinas de criação artística com Daniel Azulay e Lucia Fidalgo, contação de histórias com Bia Bedran são algumas das atrações que poderão ser conferidas desta quarta, 29, até 9 de junho em estruturas especialmente montadas na Praça Higino da Silveira, no Alto. Parte das atrações acontecerá também no Centro Cultural Feso Pro Arte (Rua Gonçalo de Castro, 85 – Alto), na Escola Estadual Euclydes da Cunha (Rua Melo Franco, 608 – Alto), e nas escolas municipais Aclimea de Oliveira Nascimento e Belkis Frony Morgado, no bairro de São Pedro.
A programação também contará com uma Mostra de Teatro de Teresópolis, com nove espetáculos elaborados, dirigidos e encenados por artistas e produtores teatrais da cidade: Grupo Pirueta, GT de Artes Cênicas de Teresópolis, Grupo Os Brômios, Cena Perdida, Cia Teatral Fantasia, Hocus Pocus, Pick Cola, Trupe Circonflexo e Ayrton Rebello.
Em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho, será realizada a mostra Ver Ciência Teresópolis, de 5 a 7 de junho, na Escola Estadual Euclydes da Cunha, no Alto, reunindo os principais filmes científicos produzidos para TVs do mundo inteiro.
João Bosco
João Bosco de Freitas Mucci, nas artes João Bosco, nasceu em Ponte Nova, Minas Gerais. Incentivado pela família, repleta de músicos, começou a tocar violão aos 12 anos. Mesmo cursando Engenharia Metalúrgica em Ouro Preto, a arte musical era sua principal referência. Influenciado pelo jazz, pela bossa nova e pelo movimento tropicalista, João conheceu Vinícius de Moraes em Ouro Preto, em 1967, na casa do pintor Carlos Scliar. A performance singular do compositor e instrumentista chamaram logo a atenção de Vinícius, que se tornou seu primeiro parceiro. Em 1971, João conheceu Aldir Blanc, com quem faria uma série de geniais parcerias ("Bala com Bala", "De Frente pro Crime", "Kid Cavaquinho", "Caça à Raposa", "Falso Brilhante", "O Rancho da Goiabada").
Após terminar a faculdade e se mudar definitivamente para o Rio de Janeiro, João gravou sua primeira música, "Agnus Sei" (parceria com Aldir), no lado "B" do álbum “Disco de Bolso”, lançado pelo jornal O Pasquim - no lado "A", estava "Águas de Março", de Tom Jobim. A voz de Elis Regina também ajudou a projetar o artista com as músicas "Mestre-sala dos Mares", "Dois pra Lá, Dois pra Cá" e "O Bêbado e a Equilibrista", que se tornou um hino informal da anistia política.
Em virtude do violão, João Bosco foi reconhecido pela opinião pública nacional e internacional, despertando a admiração do instrumentista e compositor inglês John McLaughin. Os anos 1990 marcam o trabalho do artista com novas parcerias. Conforme o próprio compositor revela, as rádios tocavam, enquanto o público cantava "Papel Machê" (parceria com Capinam), "Quando o Amor Acontece" e "Desenho de Giz" (com Abel Silva) "Jade", (letra e música de sua autoria). No fim da década, compôs a trilha sonora do balé "Benguelê", do Grupo Corpo, espetáculo de grande repercussão no circuito nacional e em festivais internacionais, e começou uma nova parceria, com seu filho, Francisco Bosco.
No início dos anos 2000, o inédito álbum "Malabaristas do sinal vermelho", muito bem acolhido pela crítica, foi indicado ao Grammy na categoria Melhor Álbum de Música Popular Brasileira. Em 2006, para comemorar os 30 anos de carreira, o artista gravou seu primeiro DVD ao vivo, lançado também em CD. “Obrigado Gente!” traz os inesquecíveis sucessos e os hits mais atuais do cantor, com participações ilustres de Guinga, Hamilton de Holanda, Yamandú Costa e Djavan.
Sua obra mais recente, "Não vou pro céu, mas já não vivo no chão", retoma a “histórica” parceria com Aldir Blanc na inédita "Sonho de caramujo". O CD, que também virou show, é uma espécie de síntese de vida e carreira de João Bosco. No disco e no show, o compositor percorre sua trajetória musical, auxiliado pelas palavras precisas de suas parcerias.
Fonte:Assessoria de Comunicação de Teresópolis
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