GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Núcleo de Imprensa
Rio de Janeiro, 25 de julho de 2014
Google capacita 50 empresas do programa estadual Startup Rio
O Google encerrou ontem o projeto Google Launchpad no Rio de Janeiro, um curso intensivo e exclusivo para as 50 startups. Estas empresas integram o programa Startup Rio, do Governo do Estado, que tem como objetivo ajudar empreendedores do setor de tecnologia iniciantes no mercado, funcionando como uma plataforma de lançamento de ideias. O treinamento contou com 12 especialistas, sendo oito estrangeiros, que compartilharam experiências sobre temas como estratégia e tecnologia de produto, interface para o usuário, desenvolvimento de aplicações web e mobile, marketing e desenvolvimento de negócio. O Rio foi a quarta cidade do mundo a receber o Google Launchpad, depois de Tel Aviv, Atenas e Londres.
– A gente escolhe a cidade que vai receber o programa Google Launchpad com base no ecossistema de empreendedorismo digital. E o Google, que já foi uma startup, verificou que o Brasil e o Rio têm um grande ecossistema e iniciativas do governo que estão apoiando esses empreendedores. Uma das coisas mais interessantes do empreendedorismo digital contemporâneo é que todos os mercados estão sendo impactados por ele e por essasstartups, que são o futuro – afirmou o gerente de Relações com Desenvolvedores do Google Brasil, José Papo.
A psicóloga Silviane Paz e o engenheiro Rodolfo Canedo Mesquita desenvolveram o aplicativo My Care, um diário de bem-estar que dá informações sobre pacientes, principalmente os que estão em tratamento psiquiátrico, entre as consultas. A intenção é indicar como eles estão reagindo à terapia e às medicações. Os dados são reunidos em um relatório final, que propiciará ao médico acompanhar a evolução do paciente.
– A maioria dos projetos que estão aqui não sairiam do papel se não tivessem o apoio do governo estadual. Além disso, as empresas vão movimentar o mercado – disse a psicóloga.
O programa Startup Rio, da Secretaria de Ciência e Tecnologia, é uma iniciativa público-privada que visa o desenvolvimento do empreendedorismo, transformando o Rio de Janeiro em um polo de referência em tecnologia digital.
– Startup é uma empresa emergente que normalmente começa com uma ideia em torno do desenvolvimento de um novo produto, que vai atender uma necessidade do mercado. Então temos startups de todos os tipos, todas usando essas ferramentas de tecnologia de informação. Com a criação delas, você diversifica a economia, cria novas empresas e empregos. As pessoas chegam com uma ideia, e nesse programa educacional, elas vão aprender sobre empreendedorismo e desenvolvimento de produto e criação – disse o subsecretário de Ciência e Tecnologia, Augusto Raupp.
O publicitário Bernardo Kircove, junto com outros dois amigos, teve a ideia de criar a plataforma Edools, que vai ajudar instituições a criarem ambientes de ensino a distância de uma forma mais rápida e flexível, se adaptando às necessidades e aos diferentes tipos de uso.
– O programa das startups cumpre um papel importante na sociedade. As ideias precisam de apoio e de incentivo para virar produtos e, depois, empresas. Esse processo é muito mais demorado quando não se tem esse incentivo – afirmou Bernardo.
No programa Startup Rio, 50 projetos foram selecionados, e os envolvidos receberam até R$ 100 mil de apoio da Faperj (Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa no Estado do Rio de Janeiro) para desenvolverem as suas ideias no período de nove meses. Além das bolsas, a Secretaria de Ciência e Tecnologia cedeu um espaço para que as pessoas possam trabalhar. O local é o antigo prédio da faculdade de Direito da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), no Catete, que foi reformado para criar um escritório compartilhado e funcionar como uma incubadora. Um edital será elaborado até novembro para a criação de uma nova turma do projeto Startup.
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